Raissa Bento, a prefeita de Guajará-Mirim que foi afastada no início de 2024, juntamente com seu marido e mais seis indivíduos, foram acusados pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO) de cometer 13 delitos. Esses crimes incluem corrupção passiva, formação de quadrilha e fraude processual.
Essas atividades ilegais teriam ocorrido ao longo de três anos, desde o início do mandato de Raissa até a ‘Operação Avatar’ em janeiro de 2024, quando ela foi afastada do cargo. A investigação que levou à operação começou em 2022 para investigar atos de improbidade administrativa.
A acusação destaca uma série de crimes supostamente cometidos na prefeitura da cidade, incluindo corrupção passiva, formação de quadrilha, fraude processual, nomeação ilegal de funcionário, usurpação de função pública, falsidade ideológica, peculato e desacato.
De acordo com o MPRO, as investigações dos crimes começaram em janeiro de 2021, quando Raissa colocou seu marido no posto de Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp). Ele estava proibido de ocupar cargos devido a um crime contra a fé pública (uso de documento falso).
A denúncia foi concluída pelo Ministério Público, indicando que, além da prefeita e seu marido, o chefe de gabinete da prefeitura e o secretário municipal de Obras e Serviços Públicos também estão envolvidos no ‘esquema’ de crimes, principalmente aqueles relacionados à administração pública.